A colina, embora pouco comentada, é um dos nutrientes mais importantes para o bom funcionamento do cérebro. Essencial para a formação da acetilcolina, neurotransmissor responsável pela memória e cognição, a colina está ganhando destaque em estudos sobre prevenção do Alzheimer e melhora da função cerebral.
Uma pesquisa da Arizona State University, publicada no Journal of Alzheimer’s Disease, mostrou que a suplementação com colina em camundongos reduziu significativamente a formação de placas beta-amiloides, associadas à doença de Alzheimer. Em humanos, baixos níveis de colina estão ligados à perda de memória, déficit de atenção e até alterações de humor.
A colina também é essencial durante a gravidez, pois contribui para o desenvolvimento do sistema nervoso do feto. Além disso, participa da detoxificação hepática e da produção de fosfolipídeos que compõem as membranas celulares. No entanto, muitas pessoas não consomem a quantidade ideal do nutriente, presente em alimentos como ovos, brócolis, salmão e carne bovina.
Segundo o Instituto Nacional de Saúde dos EUA, a ingestão adequada é de 425 mg para mulheres e 550 mg para homens por dia. Como nem sempre é fácil atingir essa meta apenas com a dieta, a suplementação pode ser uma aliada para quem busca mais foco, memória e proteção cerebral.
Nosso corpo produz pequenas quantidades de colina, mas dependemos principalmente da alimentação e da suplementação para atingir os níveis ideais. E com o estresse e o envelhecimento precoce, cuidar do cérebro se torna prioridade.